quarta-feira, 25 de abril de 2012

Clube dos Sobreviventes.

"Cristo, sabendo de todas as desgraças pelas quais as pessoas que viviam na mansão tinham passado, talvez V. devesse projetar uma tatuagem para todos. Porque, com toda certeza, o grupo tinha ganhado na loteria no que se referia a grandes impactos.
Ou, Deus, talvez fosse apenas a vida. Para todos no planeta. Talvez o Clube dos Sobreviventes não fosse algo para ser "ganhado", mas simplesmente algo inato, presente desde quando se sai do ventre da mãe. Seu batimento cardíaco o escala para o jogo e depois o resto era apenas uma questão de vocabulário: os substantivos e verbos que descrevem as desgraças nem sempre seriam os mesmos para todos, mas a crueldade aleatória de doenças e acidentes, ser o foco malicioso de homens maus e de ações desagradáveis, o desgosto pela perda com todos os seus chicotes e correntes... no fundo, era tudo a mesma coisa.
E não havia nenhuma cláusula com a opção de exclusão no estatuto do clube - a não ser pelo suicídio.
A verdade essencial da vida, como ele estava começando a compreender, não era romântica e precisava apenas de duas palavras. Desgraças. Acontecem.
Mas o fato é que você continua. Mantendo seus amigos, sua família, seus cônjuges tão seguros quanto possível. E continua lutando mesmo depois de ser derrubado.
Caramba, você levantada da terra e continua a lutar."

John Matthew
- Amante Meu, J. R. Ward

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Por meio desta confesso: AMO VOCÊS AMIGAS!



"Cronologicamente falando, Blaylock, filho de Rocke, conhecia Jonh Matthew há apenas pouco mais de um ano.
Mas essa não é uma reflexão verdadeira do relacionamento daquela amizade. Existem duas linhas de tempo na vida das pessoas: a absoluta e a percebida. A absoluta é o ciclo universal que engloba dia e noite, que para eles somava algo como 365 dias. A linha de tempo percebida é o modo como os acontecimentos, a destruição, o treinamento e as lutas se acumulam.
Considerando tudo isso... concluiu que os dois se conheciam há uns 400 mil anos.
E continuariam amigos por muito tempo."


- Blaylock
Amante Meu
J. R. Ward.





“Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.


A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.


E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!


Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências .
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.


Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.


Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.


Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.


Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!


A gente não faz amigos, reconhece-os.”

- Vinícius de Moraes





Dedicado à Ana Souza, Isabelle Ferraz e Taís Nóbrega.

Aninha (Gostosura Mel Jabez),
Já te falei uma vez que sempre aguardei a oportunidade de experimentar uma amizade como a nossa.
E não existem palavras que exemplifiquem o quanto fico feliz por ser amiga de alguém que me faça sempre querer ser uma pessoa melhor dentro dos limites humanos. Não existem palavras, mas tudo bem, porque como tudo que acontece conosco, não preciso nem falar, porque você já entendeu.

Belle (Nalla <3),
Fico feliz em fazer parte do reduzido ciclo de pessoas em que você permite que se enxergue a tamanha doçura em você, e nos seus sentimentos.
Sorrio ao perceber em sua impaciência para determinadas coisas que eu me incomodo que coisas pequenas só atingem mentes pequenas. O que faz de cada dia ao seu lado um grande aprendizado.
Espero ter a oportunidade de continuar admirando cada atitude que demonstre toda sua força, toda sua invejável força, numa doce menina mulher.

Galega (do Pescoção),
Sabe que são 8 anos de amizade já é muito. Imagina pra quem só tem 21 anos de idade! E a linha de tempo percebida entre nós só aumenta. Você conhece cada parte boa e ruim minha. Cada tristeza e cada alegria dos últimos tempos. Você conhece minha transformação e minha história. E apesar de tudo, mesmo sendo eu quem eu sou, ainda persiste ao meu lado. Não tenho nem como agradecer. Porque, ou você é louca, ou me ama pra c$#@&! (Desculpa, mas só um xingamento exemplificaria... Rs)


Enfim... Agora é aquele momento em que agradeço a Deus por colocar vocês na minha vida. E depois agradeço a vocês que, por livre-arbítrio, permitem-me ser sua amiga.
E por fim, já falei que amo vocês?