terça-feira, 11 de novembro de 2008

...Orgulho.


Queria gritar para o mundo todo ouvir que eu me orgulho muito de ser quem eu sou.

Eu tenho muito a corrigir em mim ainda.
Eu sou muito nova ainda.
Sem nenhuma experiência de vida...
Mas eu já aprendi várias coisas.
Aprendi que a gente tem que ter dignidade sempre.
Aprendi que a verdade é sempre o caminho mais curto para a verdadeira felicidade.
E eu acho que o que mais encomoda nas pessoas, é que eu aprendi ao longo da minha existência a demontrar quem eu sou. A não ser falsa.
A dizer o que eu penso para as pessoas que eu gosto.

E mais recentemente ainda, percebi que eu odeio, do fundo da minha alma, odeio injustiça.
Eu me encomodo demais quando dizem que eu fiz algo que não fiz. Ou o contrário.
E como eu não sei finjir... Eu explodo. Brigo. Fico chateada.
É um defeito.
Que como muitos outros, será corrigido.
Agora esse defeito não é o meu pior defeito.
Meu pior defeito é a minha dificuldade em esquecer as coisas...
Coisas ditas, expressões, ingratidão também.
Coisas jogadas na cara.
Isso se chama rancor. Que associado a uma dose de orgulho - esse ruim -, machuca mais do que aqueles que têm facilidade em perdoar.
Eu não tenho facilidade em perdoar, em esquecer.
Não tenho.
E parece que algumas pessoas sentem prazer em me chatear em alguns momentos mais importantes da minha vida.
Na casa da minha tia em Palmas. Minha avó que uma vez disse coisas sobre meu pai. Meu aniversário de 15 anos. O ano de 2007. O momento em que houve uma briga aqui em casa. Minha formatura...
Eu consigo me lembrar de muitos outros. Mas esses são suficientes.

Eu não sou idota. Muito menos ingrata. Nem mereço ouvir que sou idiota, ou que merecia mais. Definitavamente.
Eu estou sim cansada de realizar sempre o primeiro passo.
De ouvir, e tentar conversar.
Eu também não estou aqui dizendo que sou santa não. Mas pelo menos eu sei pedir desculpas. Consigo enxergar quando estou errada. Por isso me orgulho.

Aprendi que as vezes as pessoas dizem coisas que nunca deveriam ter dito na vida.
Coisas essas que eu terei tanta dificuldade pra esquecer...

Mas como eu disse no início, eu me orgulho de ser quem eu sou. Não pelas minhas falhas, natural de todo ser-humano. Mas pelo que eu tenho de bom.
Eu tenho dignidade. Eu tenho consciência social. Sou uma amiga sincera e leal. E tenho caráter. E esse último é o do que eu mais me orgulho.

E eu sei que eu sou humana. E que eu lido com humanos. E eu sei também, que assim como eu não tenho a facilidade de esquecer o que é me dito, tem gente que não tem a facilidade de pedir desculpas quando erra. Dói muito, mas é verdade.

O fato de eu não ser (há muito tempo) mais aquela criança que diz amém a tudo e a todos pode magoar muito a alguns.
Mas eu me orgulho muito disto também. De lutar pelo que eu penso, de mostrar quem eu sou. E vai ser assim que eu vou construir minha vida. Com lembranças ruins sim, mas acima de tudo serei feliz, e orgulhosa por ser quem eu sou.

Ah, não é um pouco feliz não, é muito feliz!